Psicologia Infantil e Juvenil

Dificuldades de Aprendizagem

A escola é um dos contextos preferidos da criança e do jovem para exteriorizarem quando algo não está bem.

Este desequilíbrio emocional revela comportamentos inadequados, como por exemplo:

• Tornarem-se agressivos ou agitados;
• Retrairem-se, falando pouco ou quase nada;
• Terem medo de tudo;
• Tornarem-se exageradamente bonzinhos;
• Agarrarem-se demasiado aos adultos;
• Fazerem xixi na cama;
• Terem tiques, dores de cabeça;
• Mentirem, etc.

Esses comportamentos são adoptados como forma de expressarem o sofrimento, provocando as chamadas “dificuldades de aprendizagem”.

Diz-se que uma criança ou um jovem tem dificuldades de aprendizagem quando não consegue obter rendimentos escolares dentro de um padrão considerado “suficiente”.

Mas será que não consegue, ou não quer aprender?

Despiste Psicológico

Existe uma grande diferença entre uma criança ou um jovem que apresenta dificuldades intelectuais não conseguindo, consequentemente, aprender, de uma criança ou um jovem que não aprende porque não quer.

Em ambos os casos, é preciso que se sintam bem emocionalmente para poder despertar a motivação de querer conhecer e aprender. É aqui que o psicólogo pode ajudar.

Ao fazer o despiste, o psicólogo mostra à criança ou ao jovem a origem das suas dificuldades, auxiliando-os a expressarem seus medos, ansiedades e angústias, fazendo-os compreender e lidar com estes sentimentos.

Em casa a criança ou o jovem pode não apresentar nenhum problema na escola mas, mesmo assim, evidenciar comportamentos que preocupam os pais, sendo de difícil compreensão ou explicação para os mesmos.

A agressividade, revolta, ou agitação excessiva para com os pais ou irmãos, poderá causar situações complicadas, podendo deteriorar não só a relação com a criança ou jovem, mas também toda a estrutura familiar.

O psicólogo infanto-juvenil, em cooperação com os pais, poderá ajudar a criança ou jovem a auto controlar-se, apresentando uma postura mais saudável, além de contribuir para a harmonia familiar.

Trabalho com os Pais

De nada adianta a criança ou jovem ser trabalhado no consultório se, em casa, os pais não estão alertados para o seu problema e para os porquês deste.

Por isso, para que qualquer intervenção psicológica tenha sucesso, as estratégias têm de ser delineadas em parceria com as pessoas mais importantes para a criança ou jovem, ou seja, seus pais.

A partir do momento em que se sente compreendida não só no consultório mas também em casa, a criança ou jovem terá muito mais facilidade em superar o seu problema.